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Domingo, 25 de Fevereiro de 2007

A REN e os resultados do referendo ao Aborto

Tal como no ordenamento do território existe uma parcela do país que a sociedade tenta, com mais ou menos sucesso, preservar das agressões ao ambiente e à natureza, chamada Reserva Ecológica Nacional (a conhecida REN), também a nível dos princípios e dos comportamentos urge cada vez mais salvaguardar e valorizar um espaço a que chamaria de Reserva Ética Nacional (também REN), em boa parte protagonizada pela Igreja Católica e por outras confissões religiosas mas que não se esgota de modo algum no espaço confessional, abrangendo o que na nossa sociedade resta de valores e virtudes, pessoas e atitudes que favorecem o bem comum em alternativa ao individualismo, materialismo ou até oportunismo que se generalizou.

De certa maneira, a impressionante mobilização dos movimentos cívicos contra o Aborto, neste referendo, à revelia da generalidade dos partidos, do governo, dos principais órgãos de comunicação social, mostra que existe essa reserva moral de cidadãos dispostos a lutar por convicções. Por outro lado, a nível europeu, até às vésperas do referendo, o nosso país foi olhado pelos meios de comunicação estrangeiros com um interesse crescente de dia para dia à medida que se ia reduzindo a vantagem do Sim nas sondagens. A vitória do Sim em Portugal, de facto, não constituiria nada de novo para ninguém, contudo se porventura o Não viesse a ganhar, isso teria provocado uma ressonância enorme no velho paradigma da liberalização do Aborto que está de novo a ser questionado quer nos EUA quer na Europa. Portugal esteve à beira de se afirmar uma vez mais como um baluarte do humanismo europeu, e contribuir para a recuperação de uma certa Reserva Ética Europeia, que o falecido Papa João Paulo II tanto se esforçou para que renascesse no Velho Continente.

 

Neste referendo é interessante verificar da análise dos números que, muito embora o Sim tenha subido 10 a 15% em quase todos os distritos e regiões autónomas face ao referendo de 1998, há uma excepção: a Grande Lisboa. É verdade, apesar da forte redução da abstenção de 98 para 2007, o Sim quase não progrediu nos concelhos urbanos do distrito de Lisboa e desceu mesmo nos concelhos urbanos da margem sul, no distrito de Setúbal. Por outro lado existem grandes interrogações relativamente ao voto jovem, e muito se especula se os novos votantes não terão aderido maioritariamente ao Não, pelo menos numa camada com maior nível educacional. Um último fenómeno interessante, esse sim claramente visível nas principais cidades, foi o da forte mobilização de movimentos de leigos, a nível de bases, no seio da Igreja Católica e de outras confissões religiosas, já não num plano meramente tradicional mas liderados por elites dos principais centros urbanos que estavam em condições de avaliar melhor o que realmente se encontrava em jogo neste referendo, inclusive a partir da realidade e informação disponível de outros países. Foi este activismo que fez tremer a liberalização do Aborto e que podia ter ido um pouco mais longe se a mensagem tivesse conseguido chegar a todo o país.

 

Deste referendo ficam ainda algumas imagens e afirmações inesquecíveis. Destacaria apenas duas que presenciei e terminaria com uma outra a nível pessoal. Na Marcha pela Vida realizada em Lisboa, com a participação de 15 a 20 mil pessoas debaixo de um tempo gélido inesperado, não posso esquecer um cartaz de uma menina de uns 10 anos, escrito por ela: “Portugal precisa de bebés”. Também não poderei esquecer as palavras de bom senso e de profunda sabedoria de uma conhecida e respeitada ex-governante que, no jantar de mulheres pelo Não, afirmou, para a Televisão: uma gravidez inesperada deve ser encarada como mais uma surpresa da vida, a vida pode trazer coisas negativas como uma doença, um acidente ou a morte de um familiar, e a mulher (e o homem) têm que aceitar e ajustar-se à nova situação, naturalmente, nem sempre acontece o que queremos, ou esperamos, ou planeamos, temos que nos adaptar, o aborto não é solução, é uma vida que se elimina...

 

Por fim, a mim pessoalmente, sucedeu-me ser interceptado casualmente em plena baixa de Lisboa, por repórteres da TV dinamarquesa, que me perguntaram: qual a sua opinião, o Aborto é crime? Respondi em breves palavras exactamente o que penso: se a pedofilia ou os maus-tratos a crianças de 1 ou 2 meses são crime, como pode o aborto de um feto, sabe-se lá com quantos meses de gestação, não ser crime? Claro que pode haver atenuantes, económicos, familiares, mas... não deixa de ser crime!  

 

João Paulo Geada

 

publicado por adavviseu às 14:43

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Domingo, 11 de Fevereiro de 2007

Referendo: "Sim ao aborto" venceu mas... a Vida será cada vez mais um dom, um desafio, uma tarefa!

O povo português foi chamado a pronunciar-se sobre a despenalização do aborto.

O SIM ao aborto ganhou!

O NÃO à possibilidade de permitir que as mães ponham fim à vida dos seus filhos em desenvolvimento no seu útero, perdeu!

Mas a maioria dos eleitores entenderam por bem abster-se e não se deslocar às Assembleias de Voto para expressar a sua posição. Haverá pessoas que reflictam sobre estes factos. Para nós, basta sentirmos que foi, no entanto, um retrocesso civilizacional!

A ADAV-Viseu, associação preocupada com a vida no arco inteiro da sua existência, desde a concepção até à morte natural, sente-se magoada por esta decisão popular, pois entende que “sentir a mágoa é uma forma sublime de gostar”! E a Associação de Defesa e Apoio à Vida gosta da Vida, ama cada mulher e cada filho nela concebido e nasceu em Viseu, em Maio de 2006, para desenvolver acções em favor das pessoas, contribuindo para dar mais vida à Vida!

Esta é a nossa aposta, o nosso desejo, o nosso crer! Será este o nosso rumo!

A visibilidade local e regional que a associação tem já, decorrente do seu envolvimento nesta causa, transforma-se em responsabilidade e esperança, particularmente num distrito onde a maioria deu indicadores de possuir as mãos limpas e disponíveis para apoiar e defender a vida!

Por isso, queremos crescer como associação, ampliar o número de associados e assim conseguir as condições para lançar projectos próprios e implementar protocolos de cooperação com instituições, estruturas e outras associações que privilegiem a vida e estejam em sintonia com os princípios estatutários da ADAV-Viseu.

A Vida continua a ser, para nós, um dom, um desafio e uma tarefa!

 

publicado por adavviseu às 21:58

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Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2007

"Livrar-se" do filho e... que vida depois?!

===============================

Sabia que o Síndroma Pós-Aborto, causas, sintomas, consequências e cura, é estudado em todo o mundo por grandes especialistas na área da psiquiatria, psicologia e medicina?

Sabia que o aborto (mesmo feito em clínicas e hospitais legais) representa sempre um traumatismo para a mulher, que pode deixar-lhe sequelas físicas e sobretudo psicológicas para o resto da vida?

Sabia que os sintomas do Trauma Pós-Aborto são semelhantes no aborto legal e ilegal, e que tanto podem revelar-se imediatamente como ficarem reprimidos durante muito tempo para se revelarem de forma violenta anos depois?

 

Sintomas do Trauma Pós Aborto:

 *  Crises de choro

*  Depressão

*  Culpa

*  Incapacidade de se auto perdoar

*  Desgosto intenso / Tristeza

*  Revolta /Raiva.

*  Entorpecimento emocional

*  Problemas sexuais ou promiscuidade

*  Desordens alimentares

*  Redução da auto-estima

*  Abuso de drogas e/ou álcool

*  Pesadelos e distúrbios do sono

*  Comportamentos suicídas

*  Dificuldades nos relacionamentos

*  Ataques de pânico e ansiedade

*  Flashbacks - reviver involuntariamente a experiência de estar a fazer um aborto

*  Abortos repetidos

*  Padrão de reincidência em gravidezes não planeadas

*  Mal-estar na presença de bebés ou mulheres grávidas

*  Medo / ambivalência perante a gravidez

 

Sabia que não há nenhuma mulher na cadeia há mais de 30 anos por ter abortado, e que há várias propostas “esquecidas” na Assembleia da

República para que não vá sequer a julgamento (sem com isso se tornar o aborto livre, nem se proteger os interesses das clínicas abortistas)?

 

Sabia que nos países onde foi liberalizado o aborto legal disparou em flecha mas o aborto clandestino não desapareceu? (Dados da Eurostat)

 

Sabia que o aborto não interrompe nada mas acaba sempre, duma vez por todas, com uma pequena vida humana que precisa de protecção?

(Se tem dúvidas veja o filme em anexo)

 

Não lhe parece mais positivo que o Estado trabalhe na prevenção e na ajuda à grávida, em vez de oferecer às mulheres portuguesas este presente envenenado?

 

É possível defender a mãe e o filho!

No dia 11 de Fevereiro,

por favor, por amor, VOTE NÃO!

publicado por adavviseu às 21:02

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Será uma "coisa" ou um "amontoado de células"?!

 

 

publicado por adavviseu às 20:38

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Terça-feira, 6 de Fevereiro de 2007

Será que a mulher fica despenalizada?

 

DESPENALIZAÇÃO DA MULHER?

 

 

Com a despenalização da mulher que aborta, acabam-se os problemas para os homens!...

Mas para a mulher, não

 

Os homens podem fazer sexo, quando lhes apetece, como lhes apetece e com quem lhes apetece...

Se acontecer ...  ela pode abortar

 

A maternidade da mulher fica cada vez mais condicionada

 

Ela só tem direito a ser mãe:

 Se o homem quiser;

Se o patrão permitir;

Se os seus pais concordarem;

Se a sociedade aceitar

Se tiver condições económicas confortáveis;

Se não necessitar da ajuda,

 

Ela não pode contar com ajuda de ninguém... porque ela pode abortar

 

 

Não importa que tenha:

Amor para amar seu filho

Generosidade no seu coração

Condições físicas e psíquicas para assumir a sua maternidade

Vontade até de assumir a salvação da vida do filho que traz no ventre, mesmo que reconheça ter muitas dificuldades para o criar e educar...dispondo-se a cedê-lo para adopção...

 

 

Esta sociedade egoísta, em vez de lhe dar condições, responde-lhe:

 

- Não nos dês problemas...podes abortar!

 

Cada vez a mulher se sente mais só para exercer a sua maternidade

 

Afinal os do SIM AO ABORTO

não despenalizam A MULHER !

Apenas lhe mudam a pena

para uma outra

muito mais agravada!

 

 

TIRAM-LHE O DIREITO

DE AMAR

O SEU FILHO

 

 

Maria Armanda

 

 

publicado por adavviseu às 23:38

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VISEU "INVADIDA" POR DEFENSORES DA VIDA

 

Tal como estava previsto, realizou-se no dia 4 de Fevereiro, a CAMINHADA PELA VIDA, em Viseu.

Pelas 15:30 horas começaram a ocorrer ao Campo de Viriato pessoas oriundas de toda a cidade e concelhos limítrofes. Rapidamente a zona de concentração ficou repleta.

Há hora marcada, já com mais de 2000 pessoas presentes, deu-se início a este evento organizado pela ADAV-Viseu.

Uma enorme faixa onde se podia ler "Caminhada pela Vida", marcava a frente do cortejo. Seguiam-se outras faixas – Movimento Cívico "Escolhe a Vida", ADAV-Viseu - e as restantes faixas de identificando as várias fases da vida – Concepção, Nascimento, Adolescência, Jovens, Adultos, Avós - colocadas estrategicamente. Os "caminhantes" ocuparam as suas posições. É relevante a participação de muitas mulheres (algumas grávidas), crianças, adolescentes, juventude e anciãos. Um carro de som seguia no cortejo, ambientando o evento, difundindo canções e hinos de apoio à vida.

Rapidamente se verificou que a caminhada estava a ser um sucesso! Mais pessoas se foram integrando, ocupando os lugares que correspondiam ao seu grupo etário.

Em passada lenta, respeitando o ritmo dos dos mais velhos, o amontoado de pessoas passou por várias artérias da cidade de Viseu – Rua Serpa Pinto, Rua Ponte de Pau, R, Mj. Leopoldo Silva. os Escuteiros assumiram a orientação do trânsito. Junto a Fórum Viseu, já o número de participantes rondava os 3000. Grande foi o impacto conseguido nesta zona da cidade, considerada a "catedral do consumo e diversão". Os participantes mostravam-se animados e cantavam canções com letras distribuídas em folhas pela organização.

Entrando na Av. Ant. J. Almeida, ficou-se com uma noção muito clara da multidão que esta iniciativa conseguiu mobilizar. Cerca de 4000 pessoas desfilavam mostrando que o aborto é um mal em si mesmo, não sendo solução! Começaram a fazer-se ouvir slogans cantados apelando ao Não!

 

Chegada a Rossio, o impacto foi enorme! Um mar de gente passou pela "sala de visitas" de Viseu rumo ao "Jardim das Mães", local escolhido para o final desta actividade. De facto, o seu simbolismo colocou mais afectividade na iniciativa, uma vez que a vida é sempre acolhida pela mãe, no seu ventre, local de segurança e desenvolvimento de uma nova vida!

 

Com o jardim repleto, procedeu-se à largada de pombos! As palmas irromperam dos manifestantes e ecoaram por toda a zona envolvente.

Mais música deu animação maior! Canções foram cantadas em uníssono!

Seguiram-se intervenções breves incidindo sempre na necessidade de se defender a vida como dom e responsabilidade de todos. Um apelo ficou bem patente: "No dia 11 de Fevereiro a resposta só pode ser uma: Não!".

 

publicado por adavviseu às 23:04

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Sexta-feira, 2 de Fevereiro de 2007

Vamos caminhar! Vamos defender a Vida!

 CAMINHADA

PELA

VIDA

 

VISEU

 

Dia 4 de Fevereiro de 2007

16:00 horas

 

Concentração

- Campo de Viriato -

(Recinto da Feira de S. Mateus)

 

Itinerário

R. Mjr Leopordo da Silva

Av. Ant. José de Almeida

Praça de República

Final

- Jardim das Mães -

PARTICIPA!

Vamos defender a Vida!

 

publicado por adavviseu às 00:56

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Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007

As questões que levam a um Não!

ABORTO

10 Questões a considerar para tomar a minha decisão sobre a pergunta do referendo do dia 11 de Fevereiro.

 

 1)      EMBRIÃO com 10 semanas. Já é uma vida, um ser humano?

                       

A resposta é dada pela observação! Indiscutível!

 2)       O Aborto per se é  algo que repugnamos naturalmente ou aceitamos com indiferença?

Nunca poderia concordar que se despenalizasse (i.e. legalizasse) um acto que deliberadamente conduz à morte de um novo ser humano, de uma nova vida. O próprio juramento de Hipócrates (pai da Medicina) o refere.

 3)       A questão de ser até às 10 semanas é relevante? Quando é que se forma a nova vida, o novo ser humano?

É cientificamente indiscutível que a nova vida se inicia com a fecundação e logo a partir daí qualquer acto voluntário que tenha como objectivo interromper o decurso natural da gravidez é um homicídio, pois uma nova vida está em desenvolvimento no ventre materno.

 

4)       Afinal, impedir deliberadamente que um embrião ou um feto se desenvolva no útero da sua mãe deve ser considerado um crime, um homicídio?

A defesa da vida não é só um dever de todos os profissionais de saúde como também de todos, já que é uma questão de respeito pela própria espécie.

Por este princípio fundamental do respeito pela Vida, não se pode permitir que ninguém por razões económico-psico-sociais ou outras possa legalmente autorizar a morte assistida do seu feto, que é sem dúvida um crime, um homicídio, ainda que cometido por uma mãe em desespero em circunstâncias muitas vezes infelizes e até sob coação de familiares. Nos tribunais se deve decidir quem é ou são os responsáveis por tal acto hediondo.

 

5)       A mulher por ser quem dá à luz e tem a responsabilidade de suportar o embrião gerado durante 9 meses, tem o direito exclusivo de decidir se deve abortar,ie, decidir sobre o destino de uma nova vida gerada dentro de si? A mulher pode então dispor e escolher por quem ainda não tem voz? O direito de liberdade de escolha da mãe impõe-se sobre o direito  de nascer do seu filho?

O novo embrião, foi gerado pelo pai e pela mãe, pelo que ambos têm igual responsabilidade sobre o seu filho, mas como novo ser humano, este tem direitos, alguns alienáveis, como o direito à vida que ninguém, nem mesmo ambos os pais podem por em causa.

 6)       O Estado deve financiar e criar condições às mulheres que decidirem que o novo embrião em desenvolvimento não deve nascer?

O Estado não deve financiar nem criar condições a crimes ou actos repugnáveis. Antes deve promover a saúde e dar ao cidadão um modelo e exemplo a seguir. Deve legislar para apoiar e fazer o que estiver ao seu alcance para prevenir os crimes, fiscalizar o cumprimento da lei e julgar os infractores.

 7)       Há mulheres que em desespero optam pelo aborto e como não é legal em Portugal, têm que recorrer ao aborto clandestino em condições de risco para a mãe. Devemos então legalizar para lhe proporcionar a opção desesperante, mas em condições sanitárias?

Ainda que um crime possa ser frequente, não é admissível que o possa justificar ou tentar despenalizar, pois não se corrige um erro com outro erro. Permitir que uma grávida opte pelo aborto não vai impedir novas gravidezes, nem melhorar a sua situação económico-social e nunca apagará da sua consciência tal crime ( a morte do seu próprio filho). Penso que esta dor será mais penosa do que qualquer outra que possa haver de um aborto clandestino.

 

8)       Se o aborto tem múltiplas causas sócio-económicas, em que aspecto é que a despenalização contribui para a sua prevenção e combate às suas causas?

Em nada. Na realidade a despenalização tenta passar a falsa ideia de que o problema ficará minimizado. De alguma forma, o Estado lava as suas mãos, já que os mais desfavorecidos não se poderão queixar da prole numerosa, pois sempre haveria a hipótese legal de “abortar”. A legalização abre um novo ramo de negócio às clínicas privadas que assim não terão de o fazer “clandestinamente” e a médio prazo ainda poderão vir ser comparticipadas pelo Estado!

 

9)       O que poderia ser feito para combater o flagelo social do aborto, qual o caminho? A despenalização?

O aborto é um problema complexo que não se resolverá facilmente, mas apenas com uma atitude responsável, empenhada e comprometida por parte das entidades governamentais, de educação, saúde e de apoio social, mas nunca permitindo que a morte autorizada de um feto “indesejado” faça parte desta solução.

Que o Estado aplique o orçamento que tem previsto para financiar o aborto nos hospitais e centros de saúde, em gabinetes de apoio social, que ajude as mulheres e as famílias que precisam de ajuda. Não ignoremos a nossa consciência, nem nos iludamos com a falsa solução imediata da “despenalização” do aborto. Que se apoie as instituições sociais que verdadeiramente lidam com o problema há décadas, mesmo sem recursos, apoiando as grávidas em risco.

 

10)   Que opção tem quem pensa em desespero optar pelo aborto? Que apoio podem ter?

Se há mulheres que em desespero querem optar pela morte do seu futuro filho, então que se invista na educação para prevenir e no apoio social para acompanhar estas grávidas em risco, “curando” o seu desespero para não abortarem. Aliás já há algumas instituições (muitas de inspiração Cristã), que fazem verdadeiros milagres há décadas, apesar dos governos nunca os terem relamente apoiado ou reconhecido o seu valor no combate a este flagelo.

 

CONCLUSÃO

O estereótipo da sociedade global materialista e egoísta está infelizmente a pressionar-nos a rejeitar os nossos próprios valores, a nossa identidade e a nossa consciência. Tentam vender-nos a vida fácil, de sorrisos, de satisfação imediata dos impulsos sem pensar nas consequências, sem responsabilidade, de libertinagem, sem respeito pelos direitos dos outros, sem pensar no futuro.

Que cada um assuma e viva segundo aquilo em que acredita verdadeiramente e não se deixe influenciar por falsos modelos de filosofia de vida importados pelo fenómeno da globalização e por falsos idealismos de liberdade.

 Temo pelo tipo de vida que nos querem vender e aos nossos filhos, mas quero acreditar que ainda há esperança e tentarei empenhar-me na defesa dos valores que me foram transmitidos, enquanto tiver forças.

Há valores que devem ser mantidos, respeitados, defendidos e inquestionáveis, pois só assim poderemos viver em consciência como pessoas humanas íntegras, preparando uma sociedade justa e humana para os nossos filhos.

Paulo Simões

(Farmacêutico)

 

publicado por adavviseu às 01:35

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A PERGUNTA DO REFERENDO SOBRE O ABORTO.

Eis a pergunta:

 Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

 

Que resposta vai dar?

A nossa será

 

NÃO!

T

                                                                                                                

publicado por adavviseu às 01:11

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