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O Presidente da República anunciou já a data para o REFERENDO sobre o ABORTO Dia 11 de Fevereiro de 2007 Domingo Todos devemos estar bem informados, procurando encontrar oportunidades para recolhermos informação correcta sobre a problemática do aborto! Espera-se que, em ambiente de serenidade e respeito, cada pessoa se sinta motivada a pronunciar-se sobre a Vida e sua defesa! »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» |
A ADAV-Viseu, assumindo o seu carácter não-confessional, além de promover as mais variadas iniciativas sobre a defesa e apoio à vida no “arco inteiro” da sua existência, está atenta a outros acontecimentos que promovam a vida e se enquadrem nos princípios que norteiam a associação. Neste contexto, aproveitamos para dar conhecimento do evento seguinte: PAINEL “A VIDA: um DOM e um DESAFIO” 15 de Dezembro de 2006 21:00 h Auditório do Complexo Paroquial Mangualde Temas e intervenientes A Igreja perante a vida D. Ilídio Leandro A medicina e a Vida Prof. Dr. Alves de Moura Uma nova Vida: problemas e desafios Dr. Luís Marques Escolher a Vida: emoções e razão Prof. Dr. Carlos Ramalheira Moderação: Dr. Pedro Monteiro Conclusões: Pe. Pinto Lobinho Organização: Zona Pastoral de Mangualde, Nelas e Carregal do Sal |
Voz no vento Nita Ferreira |
Tendo presente a filosofia da ADAV-Viseu e a orientação estatutária que a concretiza, não podemos deixar de encontrar na Nota Pastoral do Bispo de Viseu orientações, que antes de serem estritamente religiosas são, de facto, reflexões de carácter puramente humano e científico. Trata-se dum texto que merece ser lido por todos quantos sentem a vida como um dom, uma tarefa e um desafio! Por isso, agradecendo, aqui fazemos a publicação. Vocação à Vida
Bispo de Viseu |
O ABORTO É... ...UM DIREITO HUMANO DA MULHER! Esta afirmação, que vem sendo veiculada pelos lobbys abortistas e vai fazendo carreira nos organismos internacionais, não passa de refinada e hipócrita manipulação. Direitos Humanos, salvo melhor opinião, têm a ver com a Pessoa Humana, consequentemente com o respeito pelas Leis que a Natureza nela inscreveu. E seria absurdo pensar que nos preocupamos com o habitat das rãs, com a conservação dos sobreiros, com a poluição da água que bebemos e do ar que respiramos, com o bem-estar de cães e gatos...e não defendemos a qualidade da nossa Natureza Pessoal. Será que o que é bom para a Natureza dos minerais, vegetais e animais não o é para a Natureza da Pessoa Humana? Lesar os legítimos direitos de outrem, mesmo que essa decisão, aparentemente, nos favoreça nunca pode ser considerado um Direito e, muito menos Natural. Seria aceitar a Lei da Selva. Mesmo a reducionista definição de liberdade Iluminista defendia que “a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro”. E o aborto nega, à criança não nascida, o direito a existir e à realização pessoal. Direito Natural da Mulher, próprio da sua Natureza, não é abortar mas poder levar, em condições dignas, uma gravidez até ao fim. E criar essas condições é dever de cidadania e responsabilidade de todos nós. Na minha adolescência convenci-me que a Esquerda agrupava a grande maioria das pessoas com ideais de justiça social, de solidariedade, de liberdade, de respeito pela dignidade do outro...A Direita era o terreno dos instalados, dos situacionistas, dos preocupados com o seu umbigo... Com desilusão verifico que não é assim. Pelo menos no que respeita à Esquerda que se movimenta nos corredores e bancadas do Poder. Sem garra para apresentar soluções para as grandes questões do séc. XXI, continua a agitar como novas, actuais e progressistas, as bandeiras esfarrapadas e bafientas das questões que a sociedade do séc. XX resolveu. O que mais dói, porém, é que se tenha transformado na correia de transmissão do projecto imperialista e totalitário que procura dominar a Sociedade Global e que tem as suas raízes nos movimentos racistas que dominaram a primeira metade do século passado e nas utopias da “revolução cultural” dos anos 60, Em 1969 um relatório da UNA-USA (Associação das Nações Unidas dos Estados Unidos da América), de que era responsável John Rockfeller III, lança a ideia de usar os organismos da ONU e as ONG`S para executar a política americana sem que os USA possam ser acusados de Imperialismo. Em 1974, o Relatório Kissinger afirma que “os gastos para o controle da população podem ser muito mais eficazes do que os que procuram aumentar a produção através de investimentos directos em instalações de irrigação, indústrias e projectos energéticos” (§ 53). Poucos anos mais tarde, o Chefe do Departamento Para A População da USAID revelava em entrevista ao St. Louis Post-Dispatch de 22 de Abril de 1977, que era seu objectivo esterilizar a quarta parte das mulheres em idade fértil de todo o mundo de modo que se mantivesse “a operacionalidade normal dos interesses comerciais dos Estados Unidos no Mundo” (1) A partir deste pressuposto a estratégia é simples: o auxílio económico aos países que dele necessitam, ou o solicitam, está dependente da aceitação de programas de controlo de natalidade, nomeadamente: - da difusão de uma mentalidade anti-vida; - da recusa de uma moral sexual; - da perversão de crianças e adolescentes à revelia dos pais;
- da promoção da homossexualidade, pedofilia, incesto, bestialidade; - da elevação da esterilização e do aborto à categoria de direitos humanos… (2). Como consequência, a constituição de uma sociedade formada por submissos cidadãos normalizados, incapazes de distinguir entre legalidade e moralidade e sejam, portanto, incapazes de se rebelar e decidir em consciência.(3) (1) Kasun, J., The War Against Population, citado por Riccardo Cascioli, El Complot Demográfico, Palabra, 1998, pág. 107 (2) Cfr. Riccardo Cascioli, El Complot Demográfico, Palabra, 1998, Parte III e Apêndice, pág. 149-246; (3) Cfr. Schooyans, M, The New World Order and Demographic Security, in Population Research Institute Review, Vol. 3-4 (Julho-Agosto de 1993; Pinto, Mário, O célebre relatório Kissinger e a política internacional maltusiana, Público (?). Huxley, Aldous, Admirável Mundo Novo, Livros do Brasil. A sua leitura é tão actual quanto interessante. A.Faure |