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"Então...e a criança?" A Vida é Dom de Deus, de ninguém mais! Mas é zero p'rá distorcida mente, que não hesita em matar um inocente, cujo "crime" foi dar prazer aos pais. Do uso e abuso dos prazeres sexuais, és livre, mesmo tu, adolescente! Engravidas? - Mata a Vida nascente, livra-te dela, que não ouves seus ais!... É isto que apregoa a Liberdade! Coitadas das mulheres! Tenham piedade! O que elas sofrem por terem da abortar!... O que elas sofrem?! - Então...e a Criança não é um Ser Humano, pleno de Esperança, que ninguém tem direito de matar?... Mariazinha |
Tlm: 93 113 90 15 Conferência “Aborto: - falar claro!” Pelo Exmo. Dr. Ant. M.ª Pinheiro Torres 12 de Janeiro de 2007 21:00 Horas Auditório “Eng.º Engrácia Carrilho” Universidade Católica - Viseu - |
Mamã, não tinha que ser! Mamã Não tinha que ser Porque eu Indesejado Doente Ou deformado Queria tanto viver Com teu amor Tua luz Sem fome Do teu carinho E de mão dada A Jesus Tão feliz Eu ia ser Perdoo-te Mamã Mas não… Não tinha que ser! Nita Ferreira |
################################### INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ vs ABORTO Muito mais se poderia dizer acerca desta temática, penso contudo que, com as reflexões que aqui fiz, podemos chegar a algumas conclusões: 1ª - O problema do aborto e todo o drama que lhe está subjacente, não fica resolvido nem de perto nem de longe, com a alteração da lei ou quer se mantenha a actual, se concomitantemente não forem tomadas medidas a montante a nível de planeamento familiar, educação sexual, etc. Devemos apostar na prevenção e não na profilaxia; 2ª - A despenalização da IVG até às dez semanas, nem é restritiva nem é revolucionária, é assim mesmo, porque o efeito de ser às dez ou doze semanas é rigorosamente o mesmo, não há mais vida para além da IVG ou estou enganado! Isto é o mesmo que dizer a um réu condenado à pena de morte e vê a execução da mesma ser antecipada por duas ou três semanas, apenas lhe poderão reduzir o tempo de angústia, o efeito é o mesmo, o termo da sua vida; 3ª - A Europa como a conhecemos hoje, está descaracterizada e desprovida de alguns valores que não só devem nortear qualquer civilização, como são os pilares da mesma, vive-se uma profunda crise social, ética, moral, etc., como já não se via há muitas décadas. Fomos um dos primeiros países a abolir a pena de morte e não foi por causa disso que passámos a ser um dos países mais desenvolvidos do mundo; não vai ser pelo facto de alterarmos a lei existente quanto à IVG, que deixamos de ser um dos países menos desenvolvidos e “atrasados” da Europa. Aliás se perguntarmos a um antropólogo, sociólogo, economista ou politico o que eles entendem por desenvolvimento, obteríamos de certeza as respostas mais díspares possíveis. O nosso problema é estrutural, nós até temos boas pessoas e boas leis, só que ao longo dos quase 950 anos que levamos como nação/estado de reconhecido direito, nunca fizemos as melhores opções, salvo em raras excepções e nessa altura damos mostra que somos tão bons como os outros. Falar claro sobre esta problemática, sem demagogias de parte a parte, é o que se pretende, sendo certo que aconteça o que acontecer, terá que haver consequências, sob pena de, daqui a mais oito ou dez anos estarmos a falar do mesmo. PS – A Sr.ª Deputada Odete Santos, disse numa intervenção que teve na AR acerca deste assunto, que mais uma vez o problema ia ser discutido na praça pública. Convém os eleitos não dizerem mal dos que os elegem ou passarem atestados de menoridade, pois a legitimidade que lhes é conferida não lhes dá o direito de serem indelicados para quem os “sustenta” no poder, alguns quase de forma eterna. Contradições da democracia. Como alguém dizia “O poder de Roma não está no mármore do Senado, mas na areia do Coliseu”. J. Luís Antunes |
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ vs ABORTO Na sequência do exposto na "Parte I", vamos agora a questões substantivas: 1º - Se existem por ano, milhares de abortos clandestinos em Portugal – eu pessoalmente não sei e tenho dúvidas que alguém saiba a amplitude desta tragédia – quantos serão feitos até às dez semanas e quantos serão feitos a partir das dez semanas? Eu aqui não tenho dúvidas em dizer que a maior parte dos abortos são feitos a partir das dez semanas; 2º - As mulheres que por “incúria”, vergonha ou até falta de “sensibilidade” nestas coisas – ainda esta semana uma adolescente com doze anos e com um filho ao colo de alguns meses, dizia que só deu conta que estava grávida ao quinto mês – queiram praticar o aborto, onde o irão fazer? Nos estabelecimentos de saúde devidamente autorizados não o podem fazer porque é crime, vão na mesma milhares de mulheres ter que o fazer no estrangeiro ou clandestinamente em Portugal. Será que o Estado está preparado para levar a tribunal todos os casos de aborto clandestino e aplicar de forma “implacável” a lei, com o 1º ministro defende? É que, se assim for, o problema do aborto terá em termos sociais uma amplitude maior, pois haverá mais julgamentos do que aqueles que se efectuam com a actual lei em vigor (não se aplica). Os casos que têm vindo a tribunal comparados com os milhares de abortos clandestinos que os defensores da alteração da lei dizem haver, são uma gota de água no oceano. Como é sabido não existe nenhuma mulher que fosse levada a tribunal por prática de aborto clandestino que esteja a cumprir qualquer pena, o que não vai acontecer de certeza absoluta (eu tenho muitas dúvidas) se a lei for alterada, isto claro se as instituições funcionarem e se a lei for aplicada; 3º - Com esta lei, dizem os defensores do sim, apenas se pretende a despenalização e nunca a liberalização do aborto. Reparem que na pergunta fala-se em IVG porque não pode ser aborto, vamos perdoar este lapso, porque reconheçamos a fronteira entre a IVG e o aborto é mais ténue que a espessura da placenta. Eu aqui também fico estupefacto, embora possa acontecer que seja um dos muitos ignorantes que abundam neste país. Se a mulher até às dez semanas e independentemente daquilo que estiver em causa, pode, se quiser, optar pela IVG, não se considera isto liberalizar, então o que é?!; 4º - Até as dez semanas não existe vida, dizem os defensores da alteração da lei. Então eu pergunto, quando é que começa a vida? Ao 71º; 100º; 150º, etc., etc. Quantas vidas têm continuidade, se, se fizer a IVG até às dez semanas? Nenhuma, claro! Numa análise puramente filosófica e absurda, se todas as mulheres em idade de procriar, quando grávidas, fizessem IVG(s) até às dez semanas, durante quatro ou cinco décadas, o que acontecia à espécie humana? Não será muito fácil chegar à conclusão que desapareceria. Também dizem os defensores do sim que apesar de tudo a lei a aprovar é uma lei moderada, porque em quase todos os países europeus o aborto é feito até às doze semanas. Então vamos alterar uma lei para continuarmos a ser um dos países mais “atrasados” da Europa? Como sempre esta casta de políticos deixa sempre os portugueses em “cima do muro”, como eu tenho penas deles, alguns são tão subservientes que até metem dó; 5º - A IVG é sempre feita pela livre opção da mulher. Como é sabido no acto de engravidar, está subjacente uma relação heterossexual, onde o homem tem um papel – em minha opinião – tão importante como a mulher. Se isso assim é, porque caber somente à mulher a decisão de optar ou não pela IVG? É que esta problemática trás problemas colaterais a saber: Se o companheiro quer que o filho nasça e a companheira não quer ir para a frente com a gravidez, ele nunca vai ser pai, sendo-lhe negado legalmente esse direito. Se pelo contrário o companheiro quiser que a companheira interrompa a gravidez e ela não o faz, porque quer ter esse filho, com que legitimidade o companheiro vai ter que assumir a condição de paternidade? Nestas coisas temos que ser realistas: se a opção da IVG é sempre e exclusivamente feita por opção livre da mulher, se ela tem direito a interromper uma vida, que é fruto dos dois, pondo termo à sua função de mãe, o companheiro se não quer que o filho fruto dessa relação nasça, não tem direito a assumir a sua condição de pai, só porque a companheira foi consequente com uma gravidez que ele queria que ela interrompesse. Não queiramos mudar o paradigma, quando o que se pretende, com a alteração da lei, é acabar com ele; 6º - Até às dez semanas o feto é desprovido de personalidade jurídica. Vamos ao direito sucessório e façamos a análise desta situação simples, que não é tão pouco frequente como isso: Imagine-se que uma mulher grávida de seis, sete, oito, etc., semanas, perde o marido, se ela levar a gravidez até ao fim, o filho vai ou não vai quinhoar na herança do marido/pai de forma igual aos restantes filhos/irmãos, se os tiver. J. Luís Antunes |
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ vs ABORTO Com a proposta a referendo levada a plenário pelo grupo parlamentar do Partido Socialista, em 19 de Outubro próximo passado e com a sua aprovação por larga maioria dos deputados, o problema do referendo à IVG vs Aborto, entrou na ordem do dia e cá ficará até Fevereiro/Março do próximo ano. O que está em causa no referendo à IVG vs Aborto: Que a mulher até às dez semanas pode optar pela IVG, desde que para tal o faça em estabelecimento de saúde devidamente autorizado. Vamos à questão semântica do problema: 1º - Penso que ela apenas se põe no plano jurídico, pois como é sabido no nosso sistema jurídico-constitucional o aborto é sempre crime e como tal a pergunta nunca poderia conter a palavra aborto, pois seria chumbada no Tribunal Constitucional. Foi neste contexto que de forma ardilosa o CDS/PP instigou o PS a incluir na pergunta não IVG mas aborto, e sendo assim votaria a favor da proposta, sabendo de antemão que o TC chumbaria a pergunta; 2º - Os defensores da manutenção da actual lei, em minha opinião muito bem, dizem que em qualquer situação de tempo ou lugar o que está em causa é o aborto e não IVG; os defensores da alteração da lei até às dez semanas = 70 dias de gestação consideram que é IVG, a partir das dez semanas é aborto e como tal é considerado crime e as pessoas intervenientes no acto devem ser punidas; Os defensores da alteração da lei, consideram como IVG se o acto for praticado até às dez semanas em estabelecimento de saúde devidamente autorizado, consideram aborto se o mesmo acto, embora praticado até às dez semanas, for feito de forma clandestina. Um pouco surrealista, não acha?! J. Luís Antunes »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»««««««««««««««««««««««««««««««»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» |
"Cresce a possibilidade de termos um novo referendo sobre a liberalização do aborto. A discussão no Parlamento está agendada e os jornais há muito ateiam o tema. Tudo indica que o poder político nos vai perguntar se mudámos de opinião desde 1998. O aspecto mais chocante desta reedição é, sem dúvida, o momento escolhido. Hoje, ao contrário de há oito anos, o País vive uma crise grave, com estagnação económica, alto desemprego, fortes carências e contestações em múltiplos sectores. Iniciar nestas condições um debate sobre uma questão tão controversa e dolorosa parece loucura total. Não é certamente por sérias razões políticas, sociais e de interesse nacional que o referendo vai ser marcado. Se tivesse sido imposto de fora, diríamos tratar-se de sabotagem inspirada por potências inimigas. Que o próprio Governo da República lance o processo é inacreditável. Uma irresponsabilidade tão flagrante denuncia a presença do único elemento que pode determinar tal cegueira, o preconceito ideológico. Isso aliás é evidente nos argumentos apresentados. Os dois lados em debate esgrimem as suas razões, mas só um deles invoca o testemunho do progresso. Segundo os proponentes, uma das principais razões para mudarmos a nossa lei é a sua desactualização. Ouve-se com frequência dizer que esta nossa legislação é obsoleta, ultrapassada, a "mais atrasada da Europa". Abortar à vontade parece ser moderno. Mas as marés ideológicas nunca seguem a lógica. Há 30 anos, os defensores da economia colectivizada e planificada também se consideravam progressistas e avançados. Propor a ditadura do proletariado era então actual e dinâmico, enquanto a liberdade de mercado se mostrava antiquada e conservadora. Essa maré passou, e sabemos agora que a antevisão era não só um pedantismo intelectual insuportável mas um criminoso atentado contra a civilização e o bom senso. Os países que caíram na armadilha foram arrastados para desastres económicos de que só dificilmente ainda recuperam, enquanto as gerações seduzidas por tais ideologias se perderam debaixo dos escombros da sua tolice. A maré mudou e agora o mesmo tipo de raciocínio passou dos inimigos da liberdade económica para os que atacam a família e a vida (que aliás são, em geral, os mesmos). Com uma diferença fundamental. De facto, o sistema colectivista tinha à partida hipóteses teóricas de funcionar. As dificuldades de implantação revelaram-se insustentáveis, mas ao nível da concepção está demonstrada a equivalência potencial de resultados entre economia dirigida e descentralização mercantil. Pelo seu lado, a liberalização do aborto não tem nenhuma hipótese de futuro. Na dinâmica das civilizações, a dissolução doméstica, promiscuidade sexual e obsessão venérea são sempre sinais de decadência, não de desenvolvimento. Aliás, a Europa vive já uma grave crise de valores e uma catástrofe demográfica, que lhe serão fatais na dinâmica global dos blocos. Precisamente porque a sua cegueira ideológica é avassaladora. Um sinal disso vê-se nos jornais que, como sempre, são escravos das modas intelectuais. Aliás, uma das poucas vantagens do período de referendo é que os meios de comunicação social serão obrigados a abandonar a descarada defesa do aborto, para fingirem uma imparcialidade forçada. Esse foi um dos factores que permitiu há oito anos que, silenciada a "opinião pública oficial", se manifestasse a verdadeira atitude dos portugueses. A maré vai mudar. Entretanto a alteração da lei tem um aliado perigoso: o comodismo burguês. Não faltam os que dizem coisas como: "Eles não nos largam com isto, o melhor é deixá-los mudar a lei para ver se se calam." Além de cobarde e cínico, trata-se de um erro clamoroso. Porque "eles" não se vão calar, tal como os revolucionários da geração anterior só pararam diante da catástrofe económica. Reforçados com uma eventual vitória que a cobardia lhes concedesse, iriam promover outras mudanças, menos sangrentas mas mais depravadas. Portugal em 1998 conseguiu conter a principal maré ideológica do nosso tempo. Se o aborto tivesse sido liberalizado, sofreríamos agora a confusão de temas que países próximos, com leis mais "avançadas", sofrem. E viveríamos os terríveis estragos humanos que por lá se vivem." João César das Neves, Economista / Professor Universitário in DN 16/Out. /2006, publicado neste blog com autorização expressa do autor |
Sem Nome Era tão pequeno Que ninguém o via Dormia sereno, Enquanto crescia. Sem falar, pedia - Porque era semente - Para ver a luz do dia Como toda a gente. Não tinha usurpado A sua morada Não tinha pecado. Não fizera nada. Não soltou vagido. Não teve amanhã. Não ouviu: “Querido...” Não disse: “Mamã...” Não sentiu um beijo Nunca andou ao colo. Nunca teve o ensejo De pisar o solo, Andar hesitante, Sorrindo no encalço Do abraço distante. Não foi à escola De sacola ao ombro, Nem olhou estrelas Com olhos de assombro. Crianças iguais À que ele seria, Não brincou com elas; Nem soube que havia. Não roubou maçãs Não ouviu os grilos Não apanhou rãs Nos charcos tranquilos. Nunca teve um cão, Vadio que fosse, A lamber-lhe a mão, À espera de doce. Não soube que há rios E ventos e espaços. E Invernos e Estios, E mares e sargaços; E flores e poentes. E peixes e feras As hoje viventes E as de antigas eras. Não soube do mundo. Não viu a magia! Foi neutralizado Com toda a mestria: Com as alvas batas, Máscaras de Entrudo, Técnicas exactas, Mãos de especialistas Negaram-lhe tudo (O destino inteiro...) Porque os abortistas Nasceram primeiro! Renato Azevedo |
Para ler e pensar, sem complexos.
3. E se são tão numerosos como se faz supor, o que acontecerá às listas de espera? 4. Estarão já em curso acordos, com clínicas abortivas, para assegurar esta prática? 5. Vai contribuir a liberalização do aborto para o aumento da taxa de natalidade, em Portugal, e respectivo equilíbrio da pirâmide demográfica (Com todas as implicações que isso terá na sustentabilidade da segurança social e afins)? 6. Se o aborto é um acto moderno, por que razão é que países como a Irlanda, um dos países europeus com maior índice de crescimento, insistem em considerá-lo como crime? 7. Se é moderno, enfim, por que razão é que, nos países em que está despenalizado, as mulheres são submetidas a um inquérito que as pretende dissuadir do acto? Um inquérito para controlar um acto moderno? (Contraditório, não?!) 8. Se o aborto for liberalizado, quem protegerá a mulher grávida da chantagem de companheiros e patrões que queiram obrigá-las a abortar? 9. Se o aborto já está despenalizado em caso de malformação grave, de conflito entre vida da mãe e do filho e de violação, o que se pretende, então, com a legalização do aborto em qualquer caso? 10. Por que razão é que, em todos os países em que o aborto foi despenalizado, os números de abortos (legais e clandestinos) não só não diminuíram como aumentaram?
Que tal acabar com a obrigatoriedade de pagar impostos?! Tentem um referendo sobre esta hipótese. Sugere-se uma pergunta do género: concorda com a interrupção voluntária do pagamento de impostos, se praticada com o consentimento do contribuinte e após declaração expressa no respectivo estabelecimento de finanças públicas?
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