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INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ é uma expressão introduzida pelos defensores do aborto para lhe retirar toda a pesada carga negativa: moral, jurídica, médica, social… que, ao longo dos tempos, a prática deste acto foi, consensualmente, acumulando. Trata-se de uma manipulação de palavras que pretende branquear o acto tornando-o aceitável à consciência individual e à sociedade. A expressão em si, faz tanto sentido como, por exemplo, chamar interrupção voluntária das ligações articulares à execução de um condenado à morte por esquartejamento. E é exactamente isso que acontece à criança abortada pelo método de sucção. Consiste este método abortivo em inserir no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebé sugando as partes para um balde. O abortador introduz, depois, uma pinça para extrair o crânio, que, por ser suficientemente grande, não costuma passar pelo tubo de sucção. As partes extraídas são reconstituídas como um puzzle para se ter a certeza de que nenhuma ficou no interior do útero materno. Às vezes enganam-se o que aumenta enormemente os riscos de saúde física e psicológica da mãe. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma. Nos Estados Unidos, praticamente em todos os Estados onde se aplica a pena de morte um condenado pode escolher entre a injecção letal ou a cadeira eléctrica. Nos países onde se pratica o aborto, a criança inocente, condenada a ser queimada viva por injecção salina, não tem escolha… E cúmulo da hipocrisia é argumentar que está tudo bem se for até às 10…12…semanas ou aos 3…meses e tudo mal se for a partir daí. Qual é a diferença? O direito à vida é um direito fundamental porque alicerce de todos os outros. Quando a Sociedade aceitar, como um direito, que alguém possa dizer a um filho: porque és inoportuno para a minha carreira..., porque me incomodas..., porque embora não tenhas culpa de te ter chamado à vida eu não te aceito nem me disponho a acolher--te..., porque és inocente e indefeso mas ninguém te vai dar voz nem importar-se com isso...EU MATO-TE, não viveremos num Estado de Direito mas num mundo inferior ao da lei da selva. A. Faure |
EU MANDO NA MINHA BARRIGA é um dos slogans mais publicitado em campanhas ou manifestações pró-aborto É óbvio, qualquer pessoa atenta o sabe, que não mandamos no nosso corpo cujo funcionamento está definido por leis naturais determinadas: o coração bate, mais ou menos ritmado, independentemente da vontade de cada pessoa; se assim não fosse não haveria tantos doentes cardíacos ou pessoas sofrendo de doenças que afectam outros órgãos. E se as mulheres mandassem realmente na própria barriga duvido que alguma delas, como acontece tantas vezes ao comum dos mortais, sofresse de prisão de ventre ou diarreia. Convém recordar, em tempos de grande fervor ecológico, que o ciclo feminino que permite a fecundação se insere nas mesmas leis naturais que regulam e ordenam como unidade o funcionamento de todo o nosso corpo. Principalmente ter bem claro que a criança concebida, embora gerada com a participação do homem no ventre materno, não faz parte do corpo da mãe. Com efeito: No momento da concepção, os quarenta e seis cromossomas que formam a célula inicial reúnem toda a informação necessária e suficiente para a constituição genética do novo ser humano, (altura, cor dos olhos, sexo, quando vai ficar careca,...). É, consequentemente, uma pessoa humana que se desenvolve segundo as regras da sua própria natureza e que, como os seus semelhantes, tem direito a crescer e à realização pessoal. Não é, como por vezes se afirma, um tumor no corpo da mãe que ela tem o direito de mandar tirar; antes, é um ser diferente que acciona os mecanismos necessários para não ser expulso como corpo estranho. E quanto à alma, mesmo no caso dos gémeos monozigóticos – originários do mesmo ovo – não existe qualquer problema visto saber-se que a alma não está localizada numa parte do corpo, mas toda, em todas as partes do corpo. Ela é, em termos filosóficos, a parte substancial do corpo Entre os 6 e os 12 dias decorre a fase de implantação no útero; Aos 21 dias, (quando a mãe começa a interrogar-se se está grávida), o coração começa a bater bombeando sangue que pode ser diferente do da mãe; Ao mês e meio (6 semanas) a actividade cerebral pode ser captada pelo electroencefalograma; Aos dois meses (8 semanas) a criança está completamente formada; Durante a gestação a criança movimenta-se, procura posições confortáveis, reage à dor, ao frio, ao toque, ao som e à luz, alimenta-se, soluça e chupa no dedo, dorme e acorda, pode ser ensinado a distinguir dois sinais sucessivos, pode ficar doente, necessitar de diagnóstico e de tratamento, e, por fim, determinar unilateralmente o dia do seu nascimento. A. Faure |
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Com estas novas tecnologias surgem os embriões excedentários. Das técnicas usadas, uma que levanta bastantes questões éticas, é a fertilização in vitro. No entanto nem todos os embriões são utilizados, surgindo assim embriões excedentários. Para a maioria dos autores, o desenvolvimento de um indivíduo começa no momento da fecundação. Mas outras questões se levantam, nomeadamente quando é que a vida humana se torna moral e legalmente importante? Quando é que o ser humano se torna pessoa? Segundo Daniel Serrão o embrião humano tem significados diferentes para o biologista, para o filósofo e para os outros. Para o biologista é uma célula totipotente que tem a capacidade de desenvolvimento (multiplicar) num ser da espécie humana, desde que disponha de ambiente apropriado. Para o filósofo, o embrião humano é um ente vivo da espécie humana. Daniel Serrão admitiu também a diversidade de pontos de vista sobre o instante do início de uma nova forma de vida humana. (Instante T) Há tendência generalizada para marcar o instante T com o nascimento do embrião (fusão entre o pronúncleo feminino e masculino). Há também quem afirme que a nova forma de vida humana só atinge o instante T dias mais tarde, quando o gnoma se exprime de forma autónoma e independente dos gâmetas originais. Existem também aqueles que consideram que só com o fim da implementação na mucosa uterina. Outros consideram que só existe vida humana após o aparecimento da linha primitiva. (que ocorre ao 14º dia após a fecundação. Depois destas posições de princípio sobre o embrião humano, nós consideramos que são seres humanos vivos em constante desenvolvimento, sujeitos distintos dos seus progenitores, possuidores desde a sua concepção, de identidade genética própria e permanente. Actualmente existem 100.000 embriões excedentários por toda a União Europeia. Estes foram criados como parte integrante de um dos tratamentos de esterilidade (In Vitro). É que uma parte dos ovos são implantados numa primeira fase, e guardam-se os restantes para serem utilizados mais tarde. Em consequência disso, muitos ovos não chegam a ser utilizados. Ninguém é dono da vida de ninguém! Como atribuir aos pais o poder de decidir acerca da utilização dos embriões para fins experimentais, se implica a sua destruição… ou deixá-los morrer? Na Alemanha, assim como em alguns países da União Europeia, Canadá e alguns estados dos Estados Unidos, este problema não existe, pela simples razão de não ser permitida a produção de embriões em número superior aos que vão ser implantados. Assim não existem embriões excedentários. Esta é a recomendação do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Na nossa opinião os embriões humanos são dignos de sincero respeito, tal como as pessoas nascidas e não merecem o destino de serem utilizados como matéria-prima de processos industriais ou serem objecto de investigação científica. (ou deixá-los morrer). O erro da produção de embriões excedentários não justifica outro erro, o de utilizar esses embriões em pesquisas, reduzindo-os a coisas ou a objectos Os embriões devem receber a devida tutela estatal, para que venha a desfrutar do seu direito maior que é a vida, pelo que não devem existir embriões excedentários. O respeito pela pessoa humana é um dever fundamental e constante de todo o cidadão Enf.ª Margarida Ferreira Enf.ª Fátima Almeida In Jornal da Beira |
A vida - das pessoas, das instituições - é feita de momentos. Os momentos criam marcas, algumas indeléveis, que permitem o avanço, a caminhada, o progresso, o desenvolvimento! A minha vida, a tua vida, a nossa vida foi-nos confiada, dada gratuitamente, como um Dom Maior! Se for assim assumida, saberemos encontrar maneira de viver todos os momentos da Vida com dignidade, liberdade, autonomia, igualdade, responsabilidade, sensibilidade e fraternidade! Então, a nossa vida e a vida de todos quantos nos envolvem, será um desafio, um dever a cumprir, uma tarefa a executar e um bem a defender. É deste modo que podemos sintetizar a conferência dada pelo Professor Doutor Walter Osswald, na noite do dia 30 de Junho de 2006, no Auditório do IPJ, em Viseu. No seu modo peculiar de comunicar, numa linguagem afável e acessível mas ao mesmo tempo profunda e elucidativa, alertou todos os participantes - mais de doze dezenas - que, de facto, “a Vida é um Dom e uma Tarefa” a que estamos comprometidos! Tudo o que fizermos pode comprometer os vindouros! E o repto deixado para que se procedesse à divulgação de um texto poético de alguém que levou a vida a sério, em compromisso com as outras vidas, aqui está! Deste modo, sabendo que a vida é também jogo a jogar, tristeza a dominar e alegria a rejubilar, estaremos a contribuir para “que o mundo, depois de nós, seja melhor que o encontrámos, porque nós vivemos nele”! Vida! A Vida é um desafio. Enfrenta-o! A Vida é um dever. Cumpre-o! A Vida é um jogo. Joga-o! A Vida é preciosa. Cuida dela! A Vida é uma riqueza. Conserva-a! A Vida é amor. Desfruta-o! A Vida é um mistério. Prescuta-o! A Vida é uma promessa. Cumpre-a! A Vida é tristeza. Domina-a! A Vida é Vida. Defende-a!!! Madre Teresa de Calcutá