De Miguel a 7 de Fevereiro de 2007 às 10:53
Isso não é exemplo nenhum. Nenhum patrão vai pegar numa empregada e levá-la ao hospital para abortar. E, caso haja pressões nesse sentido, é questão de denunciar o caso às autoridades competentes. De qualque forma esse suposto exemplo nada tem a ver com o que se está a referendar.
De José Costa a 7 de Fevereiro de 2007 às 11:30
A questão que se deve colocar é a seguinte:
- Haverá alguma razão para se referendar a vida?
Mas a nossa classe política assim o entendeu e decidiu apresentar uma pergunta que levará a uma nova alínea no art.º 142 do CP.
Querem portanto que a mulher mate o filho e não seja penalizada! Isto é, não nos perguntam se desejamos ou não que o aborto deixe de ser crime, mas se deva ser despenalizado, mas SÓ até ás dez semanas!
Alguém me saberá dizer quantas mulheres abortam até ás 10 semanas? Os casos que foram conhecidos por os "defensores das mulheres" terem ido para a frente dos tribunais, procederam ao extermínio dos seus filhos quando, na fase de embrião?
Ou a pergunta terá somente o objectivo de suavizar as consciências da mãe, dos parentes e pai do bebé, dos profissionais de saúde (da morte), dos políticos, do Estado e assim aniquilar quem é indefeso e devia ser defendido!?
De Anónimo a 7 de Fevereiro de 2007 às 13:14
"Despenalizar a mulher" , tem sido esta a palavra de ordem que tem enchido a boca a muita gente.
Mas a verdade é que ninguém quer ver a mulher penalizada, a questão está na diferença de propostas que são oferecidas à mulher, onde eu estou incluída . O sim tem apenas uma única solução, matar. O não, está a propor várias soluções para chegar ao porquê de sentir necessidade de abortar.
Por muito que procure, ainda não encontrei nenhuma solução concreta do SIM que ajude a mulher e que lhe dê a dignidade que tanto o SIM faz gritar aos sete ventos.
Olhemos com serenidade para este problema que é sério demais para ser levado como se estivéssemos a assistir a uma má peça, com um mau argumento...
continuo convicta do meu Não !
De Mª de Lurdes a 7 de Fevereiro de 2007 às 13:22
Os seus comentários são ingénuos, fruto do desconhecimento ou quer fazer crer que este mundo é mesmo bom?
1º Se o fosse não estaríamos em vésperas de um referendo sobre a vida!
2º Já foi com alguma mulher a uma entrevista ou responder a questionários para concorrer ou ser admitida numa empresa?
Podia dar-lhe exemplos concretos de lugares, sitios, mas não o faço, por respeito ás pessoas, não aos locais, não o faria, assim como não seria por mim que alguma mulher seria entregue ás autoridades por aborto, nã sou eu que tenho de condenar aquela mulher, mas ajudá-la mas não concordo com o que ela faz. É a sociedade que tem que condenar o acto em si, não a mulher, mas não liberalizando sob a capa de despenalização, indo ás causas (e já que falam tantos das pobres e desamparadas, este dinheiro do referendo (AFINA O SIM GASTA MUITO MAIS DO QUE O NÂO, e o que eles queriam é que os do NÂO, não tivessem um centavo e estivessem calados e contentes no sófa a vê-os faar sózinhos, como dizia este dinheiro e o que se vai gastar a patrocinia clinicas e abortos gaste-se com mais algum mal gasto e que será tanto, a ajudar os mais pobres a serem menos pobres, de que estão á espera??).
Mas voltando atrás, aos tais inquéritos:
Sabe o que perguntam?
É casada?
Está grávida?
Pretende estar no futuro?
Sabe o que elas respondem:
Não não estou.
E quando pensam em ter um filho dizem: É melhor esperar, se eles sabem não me renovam o contrato.. e esperam, esperam, esperam......E se acontece?
Como resolver?
Agora ainda é crime, mas depois...
Para que são as perguntas?
Sabe temos que crescer muito ainda
Temos que nos empenhar não em matar mas em salvar, em amar, em ajudar.
Para terminar:
Aquilo do seu 1º comentário é mesmo de quem não percebe nada dos argumentos e motivos dos que defendem a Vida e dizem não no dia 11.
"A pedido da mulher" porque ela sózinha pode pedir para abortar, sem condições, sem motivos, mas todos sabemos que a mulher sózinha nunca decide (ou é muito raro) abortar. Ela é empurrada por outros (já falámos de quem : patrões, famiia, namorado/companheiro/marido, amigos, sociedade em geral) e há a contraparte que também acontece quando por exemplo um pai até quer esse filho, mas a mulher não lhe vai dar esse direito por outros motivos e voçê também sabe quais são. Vive na mesma sociedade que eu, sabe como é que hoje se pretende viver e como é que hoje se pretende impor uma forma de vida baseada no facilitismo, no libertinismo, no laxismo, no conforto e prazer, só um filho porque se tiver mais não he posso dar todas as aulas extracurricuares que é necessário, porque não he posso dar todos os brinquedos novos que sairam na colecção nova, porque não lhe posso comprar todas as roupas de marca que vou gostar de lher ver, etc, etc... E não fale das pobres, que ninguém ligar ás pobres, principalmente os defensores do SIM, esses só as têm na ponta da língua para servir interesses politicos demagógicos.
Venha ver um dia quem as defende, procure onde e vai encontrar.
Continua sem perceber porque defendemos a VIDA.
Mª de Lurdes