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Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007

As questões que levam a um Não!

ABORTO

10 Questões a considerar para tomar a minha decisão sobre a pergunta do referendo do dia 11 de Fevereiro.

 

 1)      EMBRIÃO com 10 semanas. Já é uma vida, um ser humano?

                       

A resposta é dada pela observação! Indiscutível!

 2)       O Aborto per se é  algo que repugnamos naturalmente ou aceitamos com indiferença?

Nunca poderia concordar que se despenalizasse (i.e. legalizasse) um acto que deliberadamente conduz à morte de um novo ser humano, de uma nova vida. O próprio juramento de Hipócrates (pai da Medicina) o refere.

 3)       A questão de ser até às 10 semanas é relevante? Quando é que se forma a nova vida, o novo ser humano?

É cientificamente indiscutível que a nova vida se inicia com a fecundação e logo a partir daí qualquer acto voluntário que tenha como objectivo interromper o decurso natural da gravidez é um homicídio, pois uma nova vida está em desenvolvimento no ventre materno.

 

4)       Afinal, impedir deliberadamente que um embrião ou um feto se desenvolva no útero da sua mãe deve ser considerado um crime, um homicídio?

A defesa da vida não é só um dever de todos os profissionais de saúde como também de todos, já que é uma questão de respeito pela própria espécie.

Por este princípio fundamental do respeito pela Vida, não se pode permitir que ninguém por razões económico-psico-sociais ou outras possa legalmente autorizar a morte assistida do seu feto, que é sem dúvida um crime, um homicídio, ainda que cometido por uma mãe em desespero em circunstâncias muitas vezes infelizes e até sob coação de familiares. Nos tribunais se deve decidir quem é ou são os responsáveis por tal acto hediondo.

 

5)       A mulher por ser quem dá à luz e tem a responsabilidade de suportar o embrião gerado durante 9 meses, tem o direito exclusivo de decidir se deve abortar,ie, decidir sobre o destino de uma nova vida gerada dentro de si? A mulher pode então dispor e escolher por quem ainda não tem voz? O direito de liberdade de escolha da mãe impõe-se sobre o direito  de nascer do seu filho?

O novo embrião, foi gerado pelo pai e pela mãe, pelo que ambos têm igual responsabilidade sobre o seu filho, mas como novo ser humano, este tem direitos, alguns alienáveis, como o direito à vida que ninguém, nem mesmo ambos os pais podem por em causa.

 6)       O Estado deve financiar e criar condições às mulheres que decidirem que o novo embrião em desenvolvimento não deve nascer?

O Estado não deve financiar nem criar condições a crimes ou actos repugnáveis. Antes deve promover a saúde e dar ao cidadão um modelo e exemplo a seguir. Deve legislar para apoiar e fazer o que estiver ao seu alcance para prevenir os crimes, fiscalizar o cumprimento da lei e julgar os infractores.

 7)       Há mulheres que em desespero optam pelo aborto e como não é legal em Portugal, têm que recorrer ao aborto clandestino em condições de risco para a mãe. Devemos então legalizar para lhe proporcionar a opção desesperante, mas em condições sanitárias?

Ainda que um crime possa ser frequente, não é admissível que o possa justificar ou tentar despenalizar, pois não se corrige um erro com outro erro. Permitir que uma grávida opte pelo aborto não vai impedir novas gravidezes, nem melhorar a sua situação económico-social e nunca apagará da sua consciência tal crime ( a morte do seu próprio filho). Penso que esta dor será mais penosa do que qualquer outra que possa haver de um aborto clandestino.

 

8)       Se o aborto tem múltiplas causas sócio-económicas, em que aspecto é que a despenalização contribui para a sua prevenção e combate às suas causas?

Em nada. Na realidade a despenalização tenta passar a falsa ideia de que o problema ficará minimizado. De alguma forma, o Estado lava as suas mãos, já que os mais desfavorecidos não se poderão queixar da prole numerosa, pois sempre haveria a hipótese legal de “abortar”. A legalização abre um novo ramo de negócio às clínicas privadas que assim não terão de o fazer “clandestinamente” e a médio prazo ainda poderão vir ser comparticipadas pelo Estado!

 

9)       O que poderia ser feito para combater o flagelo social do aborto, qual o caminho? A despenalização?

O aborto é um problema complexo que não se resolverá facilmente, mas apenas com uma atitude responsável, empenhada e comprometida por parte das entidades governamentais, de educação, saúde e de apoio social, mas nunca permitindo que a morte autorizada de um feto “indesejado” faça parte desta solução.

Que o Estado aplique o orçamento que tem previsto para financiar o aborto nos hospitais e centros de saúde, em gabinetes de apoio social, que ajude as mulheres e as famílias que precisam de ajuda. Não ignoremos a nossa consciência, nem nos iludamos com a falsa solução imediata da “despenalização” do aborto. Que se apoie as instituições sociais que verdadeiramente lidam com o problema há décadas, mesmo sem recursos, apoiando as grávidas em risco.

 

10)   Que opção tem quem pensa em desespero optar pelo aborto? Que apoio podem ter?

Se há mulheres que em desespero querem optar pela morte do seu futuro filho, então que se invista na educação para prevenir e no apoio social para acompanhar estas grávidas em risco, “curando” o seu desespero para não abortarem. Aliás já há algumas instituições (muitas de inspiração Cristã), que fazem verdadeiros milagres há décadas, apesar dos governos nunca os terem relamente apoiado ou reconhecido o seu valor no combate a este flagelo.

 

CONCLUSÃO

O estereótipo da sociedade global materialista e egoísta está infelizmente a pressionar-nos a rejeitar os nossos próprios valores, a nossa identidade e a nossa consciência. Tentam vender-nos a vida fácil, de sorrisos, de satisfação imediata dos impulsos sem pensar nas consequências, sem responsabilidade, de libertinagem, sem respeito pelos direitos dos outros, sem pensar no futuro.

Que cada um assuma e viva segundo aquilo em que acredita verdadeiramente e não se deixe influenciar por falsos modelos de filosofia de vida importados pelo fenómeno da globalização e por falsos idealismos de liberdade.

 Temo pelo tipo de vida que nos querem vender e aos nossos filhos, mas quero acreditar que ainda há esperança e tentarei empenhar-me na defesa dos valores que me foram transmitidos, enquanto tiver forças.

Há valores que devem ser mantidos, respeitados, defendidos e inquestionáveis, pois só assim poderemos viver em consciência como pessoas humanas íntegras, preparando uma sociedade justa e humana para os nossos filhos.

Paulo Simões

(Farmacêutico)

 

publicado por adavviseu às 01:35

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De Otto Costa a 2 de Fevereiro de 2007 às 11:05
Caras concidadãs

Que eu saiba ninguém vai preso por matar uma semente ou planta já crescida . Vai-se preso por matar gente . Como podem, em nome de plantas e sementes, maltratar e ferir o próximo ? Por favor não façam isso . Ainda estão a tempo de trazer justiça a este país .
Porque a ciência não engana ninguém e os factos estão lá visíveis a todos .
De Joana a 2 de Fevereiro de 2007 às 14:15
Caro Otta Costa,
a natureza é igual para todos e nós também fazemos parte dessa natureza. A semente e uma planta são apenas exemplos de como a natureza é perfeita e tem o seu ciclo. Ao irmos contra essa natureza quem sofre as consequências somos nós. Sofrem as mulheres que o fazem. Complicar é ir contra as leis da natureza que posteriormente tem os seus efeitos. O nosso organismo foi feito para funcionar de certa forma, contrariá-lo é um erro. Um exemplo: O ser humano tem necessidade de se alimentar de tempos em tempos se não o fizer obviamente vai morrer de fome. Repito: Quem sofre unicamente somos nós, seres humanos.
Agora falando na justiça: não me parece que seja justiça eliminar um ser ou mesmo um futuro ser (já que penso ser uma estupidez essa discussão acerca de poder ser eliminado porque não é vida, pois mesmo que não seja vida é uma futura vida o que vai dar ao mesmo) pois este também tem um voto na matéria.
Relativamente a esse sofrimento que os meninos vão ter, também acho que é um argumento sem sentido, para já não somos videntes para adivinhar se vão TODOS sofrer ou não e segundo: será que devemos pensar assim: "Se vai sofrer então é melhor não viver??" Além de que o sofrimento muitas vezes é bastante bom nas nossas vidas para crescermos como pessoas. De qualquer forma não digo que não tentemos evitar o sofrimento dessas crianças mas a solução não passa por eliminar essas futuras crianças mas sim pelo apoio que deve haver vindo do estado.
Ir contra a natureza é ir contra algo muito mais forte que nós, a solução não é criar um mundo de supostas facilidades (pois em vez de facilitar, complica) mas sim investir no apoio a esses problemas sociais e dar boas vindas às vidas futuras, tal como nos deram a nós.
P.S. A ciência também prova que o feto já é vida com uma estrutura independente, dependendo apenas da alimentação e oxigénio, pode informar-se acerca disso.
Nunca é tarde demais para mudar de opinião e decidir ficar no melhor lado, aquele lado que nos chama e a que inconscientemente somos "puxados", o lado da natureza e da vida!
De Otto Costa a 3 de Fevereiro de 2007 às 00:05
Cara Joana

Como não ir contra a natureza ? A natureza diz-nos que só temos 30 anos de vida . A natureza diz-nos que os filhos nascem quando calha (diga adeus ao planeamento familiar e contraceptivos) . A natureza diz-nos que em caso de doença não há remédios nem médico para ninguém . A natureza trata de tudo... A natureza dá-nos uma caverna (diga adeus ao conforto da sua casa) . E não se esqueça de, quando for o parto da sua criança, de ir para a mata e de, ainda de cócoras, cortar o cordão umbilical com os dentes .
Se para si a vida é o mesmo que uma futura vida, então aí é que tem mesmo que matar e matar muito . Uma mulher pode ter entre 20 e 30 filhos . Cada um a menos, pela sua definição, é claramente um assassínio .
Um filho se vem na altura errada ou está a mais traz sofrimento para os pais e quaisquer irmãos que tenha . Pensar “se vai sofrer então é melhor não viver” é um pensamento a que todos estamos condenados se não queremos maltratar os nossos filhos . Vir sofrer implica fazer sofrer os outros .
A ciência indica-nos que o feto às 10 semanas não tem os neurónios que sustentam uma pessoa . É tão vida como um coração, um figado ou um braço; não gente como nós .
O meu inconsciente diz-me que estou do lado certo . Mas tem razão, sou um homem racional . Se estiver enganado, mudo de lado, mesmo contra o que sinto .
De Mª de Lurdes a 3 de Fevereiro de 2007 às 17:22
Embora pense que esta "discussão" se pode eternizar não vou deixar de voltar a comentar as opiniões do Sr Otto.
Se a ciência não engana ninguém, então quem parece estar enganado é o Sr. Otto, pois a ciência (veja as opiniões dos cientistas - aqueles que têm a coragem de dizer a verdade, não os que dão a volta as questões e não respondem), nenhum deles é capaz de afirmar que a partir da união do óvulo e do espermatozoide, não há vida, ás vezes dão-lhe a volta e rodeiam a questão com o problema "do monte de células" bla bla bla etc. etc. mas perempetóriamente ninguém o diz, e volto a reafirmar, quando eu vejo a ecografia do meu filho é o meu filho que está lá e desminta isso!
Quanto á natureza, vamos ser rigorosos, a natureza dá equilibradamente aquilo de que precisamos para viver. Como se vive, foi dado ao homem (e porque é homem e não animal ou vegetal porque esses não tem capacidade para montar uma casa, etc, etc) a capacidade (inteligência, habilidade, perspicácia, etc, etc) para se quiser melhorar a sua condição de vida , foi-lhe também dada a sabedoria, sensibilidade e outras coisas mais, para saber o que é bem e o que é mal, (aquele ditado popular - quem bem fizer a cama bem se deita nela - pode aplicar-se aqui em jeito de explicação). Ao longo dos anos o homem foi evoluindo e nós todos sabemos que foi conseguindo o conforto, a liberdade, etc. etc. para poder viver melhor como individuo, grupo, sociedade...
Só que como somos homens, falíveis, com defeitos (nâo somos só bonzinhos e sabedores) temos cometido graves falhas ao longo dos anos, dos séculos...Falhas como : a escravatura, a opressão, a guerra, o terrorismo, etc, etc. A própria busca desenfreada do conforto e do prazer está a levar o mundo a um caos - ecológico , por isso preservamos as espécies - moral , por isso devemos preservar o homem, social , por isso devemos ter leis que protejam a sociedade e etc, etc, etc.
Neste contexto dizer que para que o homem/ a mulher/ a familia não sofra é preciso que o homem/ a mulher/ a familia/ a sociedade prescindam daqueles que não se podem defender (porque são pequeninos, indefesos - já viu imagens de abortos?- devia ver , aliás devia ser mostrado na televisão, queria ver quantos portugueses votavam SIM!! Queria ver essa coragem!
Que maravilha será a partir do dia em que for fácil abortar em Portugal, como o é em tantos países, vamos ter um país por demais progressita, um país rico, próspero, não mais verei um pobre numa esquina, não mais verei familias tristes e desprotegidas, não mais verei alguém como fome, não mais verei mães a chorar, não mais verei familias destroçadas!! Não quero crer que um país que foi dos primeiros a acabar com a escravatura, a acabar com a pena de morte (e nunca deixou de ser o que era) vai passar agora a ser um país desenvolvido!
Agora não vou responder mais aos seus comentários. Vou querer falar consigo daqui a alguns meses, daqui a alguns anos e fazer consigo um balanço do desenvolvimento que o nosso país, as nossas familias passaram a ter.
O homem de hoje, deste século, possuidor (na Europa , nos Estados Unidos e mais alguns países) de uma liberdade conquistada por tantos e tantos que deram a vida, não está a saber usar essa liberdade, está a voltar-se contra si próprio e vergonha das vergonhas, não tem coragem de se virar de igual para igual, vira-se contra os que nada podem fazer para se defender COBARDES!!!!
Quanto a sofrimento. já dizia a Joana (obrigado Joana) quem lhe diz a si que os que poderiam nascer vão sofrer ou fazer sofrer?
Quem lhe diz a si que os que nascem (têm a sorte de os deixarem nascer) vão sofrer mais ou menos? Que garantias tem disso?
Já viu quantas mães ao terem filhos com que já não contavam, ou que vieram em alturas dificieis, são por vezes aqueles que mais as ajudam?
A minha sogra teve 9 filhos, viveu 36 anos na cama, quatro filhos nasceram já ela acamada, era criticada, nos 1ºs tempos da doença arrastava-se no chão para fazer a comida aos filhos. Morreu aos 66 anos rodeada de filhos e netos, feliz e realizada, com sacrificio todos hoje tem uma vida especial, são felizes porque a mãe era mãe e uma grande mulher. sacrifico? Sim, mas Feliz. Hoje quer-se prazer, mas não há felicidade! Essa e a consciência tranquila conquistam-se dia a dia .PENSEM!
De Otto Costa a 5 de Fevereiro de 2007 às 02:02
Cara Mª de Lurdes

Não é o seu filho que está lá, é o corpo do seu filho . O seu filho só vai lá estar mais tarde, a partir das 24 semanas .
Pode gostar muito de uma forma humanóide numa imagem ou de um boneco de plástico como o que muitos partidários do não por aí mostram . Mas são apenas manifestações do instinto animal . É ele que nos leva a gostar e a sentir afecto por bonecos sem qualquer coisa que se pareça com um cérebro funcional . Não é pela vida que nós sentimos esse apego, é pela forma . Tão depressa como sentimos afecto por estes, sentimos repulsa por pessoas queimadas ou com tumores e nem por isso deixam de ser gente .
Por favor não queira fazer depender a sua opinião dos “cientístas” . A senhora Mª de Lurdes é uma pessoa e cidadã da nossa república . É tão cientista e tão dona da verdade como esses senhores . Não lhes deve nada . A ciência é de todos nós . Se tem alguma lacuna no seu conhecimento científico nesta matéria em específico pode ir directamente à fonte : e g : http://brainmind.com/FetalBrainDevelopment.html
http://www.visembryo.com/
Quem se vira “contra os que nada podem fazer para se defender” são os partidários do não que atacam as mulheres indefesas e inocentes que apenas querem proteger o seu corpo do meio ambiente hostil . Não vê que estas são as únicas vidas que estão em causa ? Por favor não as queira maltratar . Por favor proteja-as .
Com os votos de que não fique cristalizada na sua ideia, deixo-lhe muitos cumprimentos
De Ñuno Dias a 5 de Fevereiro de 2007 às 10:08
Sr. Otto:
"Não é o seu filho que está lá, é o corpo do seu filho." Estas palavras são suas e com elas só está a dar razão aos defensores do NÃO.´É O CORPO DO SEU FILHO. Não precisa de dizer mais nada. A sua consciência diz-lhe para votar NÃO. E as palavras são suas.
Já agora, tire os partidos desta discussão. Aqui não há partidários do não, existem sim defensores da vida da mulher e de um feto, enquanto vocês apenas defendem a vida da mulher. Esta é a grande diferença.
Na Alemanha também o Aborto é livre, mas agora o Estado viu-se obrigado a dar 25000€ a cada casal por cada filho que tenha, porque a taxa de natalidade é baixa?
JÁ AGORA, o que fez o Sr. Otto pelas mulheres desde o último referendo????
Fico à espera de respostas, se as tiver...
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