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Terça-feira, 9 de Janeiro de 2007

Referendo ao Aborto, uma oportunidade para dar um bom exemplo ao Mundo

 

 

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Em 29 de Maio de 2000, encontrava-me em Washington, nos EUA. Por coincidência, era dia feriado, designado de Memorial Day, dia em que os americanos prestam homenagem aos seus compatriotas mortos caídos em conflito. Em particular, no cemitério da capital americana, o cemitério de Arlington, é habitual realizar-se uma cerimónia oficial de homenagem muito especial, na qual todas as campas sem excepção ali existentes são “engalanadas” com uma pequena bandeira dos Estados Unidos colocada na relva imediatamente ao lado. Os familiares juntam-se recolhidamente em volta de cada uma dessas campas.

Nesse ano de 2000, o presidente dos EUA, Bill Clinton, compareceu à cerimónia e discursou durante longos minutos. Eu desconhecia por completo o que se iria passar e simplesmente me havia deslocado ao cemitério porque é de facto uma das principais atracções turísticas da cidade, pelos seus extensos jardins e relvados. Quando me apercebi do que se estava a passar, aproveitei para me dirigir ao recinto central onde assisti “ao vivo” ao discurso de Bill Clinton, por sinal proferido na véspera de este se deslocar a Portugal. Para minha grande surpresa, foi um discurso marcante e interessante, cujas linhas gerais não esqueci. O que o presidente americano disse, e que eu retive, foi um apelo simples: há que lutar pela liberdade, pela paz, pela democracia, onde quer que estejamos, em cada momento, para que o sacrifício destes nossos compatriotas já falecidos conte... “to make their sacrifice matter” ; há que honrar a sua memória e ser dignos dos seus actos heróicos, para que tenha valido a pena, para que o seu sacrifício conte; há que seguir o exemplo dos heróis do passado e seguir as suas pisadas nas circunstâncias do presente, para que o seu sacrifício conte... “to make their sacrifice matter”.

 

De forma muito clara, também nós portugueses, em cada momento e em cada lugar, temos o dever de honrar os nossos antepassados, as nossas lutas passadas, as nossas tradições e os nossos princípios, para que todo o seu esforço e sacrifício, tenha valido a pena, para que faça sentido. Portugal foi o primeiro país europeu a abolir a pena de morte, foi dos primeiros a banir a escravatura, fomos os primeiros a navegar pelos quatro cantos do globo. Levámos a fé nas nossas naus a África, ao Brasil e ao Extremo Oriente. Porquê renegar agora os nossos princípios éticos e religiosos? Porquê aderir a estilos de vida sem valores que outros adoptaram e de que começam a arrepender-se. Porquê seguir com anos de atraso as asneiras alheias?

E mais. Qual a melhor forma de valorizar o sacrifício de milhares de mães-solteiras que criam os seus filhos? Qual a melhor forma de reconhecer o sacrifício de milhares de pais com filhos deficientes, físicos e mentais? Qual a melhor forma de agradecer a médicos, enfermeiros, agentes da protecção civil, que todos os dias se sacrificam para salvar vidas? Será aprovando o aborto? Será financiando o aborto? Será sancionando o aborto? Será legalizando o aborto?

 

Muitos povos têm tido importantes provações, o 11 de Setembro nos EUA, o 11 de Março em Espanha. Nós portugueses, que temos estado a salvo de muitas das convulsões e de muitos flagelos do nosso tempo, como o terrorismo, temos uma oportunidade, a 11 de Fevereiro, de ser um exemplo para a comunidade internacional e de mostrar o caminho a seguir. Se conseguirmos dizer Não, será um novo motivo de orgulho para Portugal.

 

 

João Paulo Geada

In Comarca de Arganil

 

 

publicado por adavviseu às 23:19

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