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Terça-feira, 30 de Maio de 2006

A propósito de "SERÁ QUE ALGUÉM RESPONDE?!"

Algumas questões foram colocadas no "post" identificado que mereceram respostas. O nosso agradecimento!

Como contributo para a informação geral e por estar de acordo com a moral que defendemos, tomamos aqui a liberdade de destacar um comentário assinado por A. Faure.

************************************************

 

1- Desde Jerôme Lejeune, Prémio Nobel da Medicina, se sabe que a primeira célula contem toda a informação genética - a cor dos olhos, a forma do nariz, a idade em que vai ficar careca... -  que acompanhará cada pessoa humana,, única e irrepetível, até à morte!

Se o embrião, antes da implantação, se pode dividir - de forma natural originando gémeos ou de forma artificial pela clonagem - isso não implica que não seja um indivíduo. Tal como acontece com a amiba, ser individual que se reproduz por divisão sem que cada uma deixe de ser um indivíduo, também isso pode acontecer, em circunstâncias específicas nos primeiros dias da vida humana no seio materno, Mas, mais do que a indivisibilidade o que distingue o indivíduo é a sua unidade ontológica como ser. E essa está plenamente presente em cada um dos chamados gémeos vitelinos.

 

2- Na Natureza, o "destino natural" é a vida. De uma semente caída na terra o que se espera é que germine, cresça como planta e dê fruto. Isto pode não acontecer por circunstâncias naturais adversas, ignorância ou maldade dos homens... Do mesmo modo, o "destino natural" de uma  criança concebida é nascer e realizar-se como pessoa.


3- Desde a célula inicial que o genoma humano funciona como centro organizador que orienta cada célula para a função que lhe é própria.

Progressivamente essa função vai passar para o sistema nervoso central. Não aceitar este
desenvolvimento como crescimento normal seria tão absurdo como pretender que para ser gente, no momento da concepção a criança masculina devia ter logo umas notáveis patilhas e bigodaça.


4- Por natureza é à mulher que cabe acolher a criança gerada pela sua relação com um homem. Mas isso não significa que na geração termine a função e a responsabilidade do pai. Pelo contrário é seu dever assumi-la para o resto da sua vida.

Mas da mulher, ser de acolhimento, se espera - sejam quais forem as circunstâncias em que se deu a concepção - uma atitude de respeito e solidariedade para com a criança que traz no ventre, que  não teve responsabilidade nem pediu para ser chamada à vida mas que, pelo facto de existir, tem direito à vida e à realização pessoal.


5 - Mais informação no site dos Juntos Pela Vida em:

http://www.juntospelavida.org


6 -De facto, não existe qualquer salto de qualidade desde a célula inicial. Apenas crescimento que se espera e deseja harmonioso.


7 - Que há cientistas a favor e contra o aborto em todo o mundo é uma realidade.
Mas essa realidade deve levar-nos a uma atitude de prudência cautelosa. Não tem justificação que na dúvida sobre se existe ou não vida humana no ventre materno não se aplique o princípio jurídico de "in dúbio pró reo", - no caso de dúvida decida-se a favor do réu.


8 - Existem hoje demasiados documentários sobre a vida intra-uterina que esclarecem as reacções do bebé no ventre materno. Sugiro a visionação do vídeo da National Geographic. Mas convêm deixar claro que a ausência de dor não legitima a prática da injustiça.

Não é verdade que alguém tenha direito absoluto ao seu corpo. Menos verdade ainda no que respeita à presença da criança no ventre materno. Desde o início a célula inicial proveniente da fecundação se assume como completamente autónoma e diferenciada da mãe. E se a vida de relação é uma característica definidora da pessoa humana o embrião exercita-a desde o início ao accionar os mecanismos que possibilitam a gravidez incluindo os que levariam à sua rejeição do ventre materno como corpo estranho.


9- De facto não se entende. Porque decidir em consciência significa decidir "com ciência", com sabedoria e responsabilidade. E hoje, com os dados da ciência, ser favorável ao aborto não tem nada de científico ou racional. Porque se no ventre materno existe uma vida humana, decidir em consciência significa sempre ajudá-la a nascer e a realizar-se como pessoa. Porque decidir em consciência significa sempre, em cada momento, o esforço de fazer o bem e evitar o mal, muito especialmente, o de, tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

 

 

 

 

publicado por adavviseu às 23:39

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De CA a 31 de Maio de 2006 às 00:48
Até ao ponto 8 estávamos numa discussão de pontos de vista. Há pontos que mereciam um debate mas não sei se é essa a intenção. Contudo, no ponto 9, lê-se:

"E hoje, com os dados da ciência, ser favorável ao aborto não tem nada de científico ou racional. Porque se no ventre materno existe uma vida humana, decidir em consciência significa sempre ajudá-la a nascer e a realizar-se como pessoa."

Esta visão mistura ciência com racionalidade . A ciência pretende ser racional mas a racionalidade vai muito para além da ciência.

Além disso, classifica automaticamente como irracional qualquer posição que fosse favorável ao aborto. Não é positiva, não leva ao diálogo e, sejamos francos, não convence ninguém. Se o objectivo é convercer os que são favoráveis ao aborto a deixarem de o ser, há que ouvir os seus argumentos e reconhecer-lhes a racionalidade que têm. Há que entendê-los, mesmo não estando de acordo. Tratá-los à partida como irracionais e não os querer ouvir levará à atitude simétrica.

Finalmente, a moral ajuda-nos a formar a nossa consciência e uma decisão tomada em consciência pode até ser errada, mas ninguém pode dizer de fora a outra pessoa que a decisão que tomou não foi em consciência.
De António Faure a 31 de Maio de 2006 às 20:24
A frase que cita insere-se na continuação das minhas afirmações nos pontos anteriores.
Parece que estamos de acordo em que "a racionalidade vai muito para além da ciência". No entanto, penso que nenhum de nós duvida que a ciência, considerada como tal, tem de ser racional pois, de contrário, não seria ciência. Um cientista empenhado certamente que faz ciência "com o
coração" mas este nunca pode subverter nem dominar a racionalidade e a frieza das conclusões objectivas a que deve chegar.

Um dos problemas actuais, como em anteriores épocas históricas, é que cientistas divulgam como ciência certas hipóteses ou intuições pessoais ou
de grupo. E esta atitude, salvo melhor opinião, nada tem a ver com a ciência tal como a entendemos.

Outro problema contemporâneo é o considerar-se a ciência como um absoluto superior ao Homem e não, como parece dever ser, um instrumento ao serviço da Pessoa Humana. E isto é deveras preocupante porque tudo indica que a maioria
de nós nada aprendeu com, ou esqueceu demasiado depressa, as consequências dos Totalitarismos que ensanguentaram o séc. XX.

Hoje parece não haver motivos para duvidar, com dados científicos objectivos, que a vida humana começa na concepção. E isso leva-nos directamente ao problema da consciência. Nas situações do quotidiano, somos confrontados com
situações de maior ou menor gravidade que exigem, sempre, uma decisão em consciência. De uma maneira geral não temos dúvida sobre a decisão correcta a tomar. Mas também, em cada caso, somos postos à prova pela nossa fragilidade. A grandeza de alma consiste em decidir como nos diz a consciência e não como parece mais confortável e mais fácil. Porque, a médio e a longo
prazo, as decisões de acordo com a consciência são aquelas que resolvem os problemas e tornam a nossa vida, e a dos outros, mais humana e mais digna de ser vivida!
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